03 junho 2008

Viena - last day...

O último dia (dia 1) infelizmente chegou!! Arrumámos as malas e fomos levá-las para a estação de comboios de Sudbahnhof, para um cacifo. Hoje foi o dia dos jardins!
Fomos ao Palácio e Jardins de Belvedere, que ficam mesmo ao lado da estação e sentámo-nos num banquinho de jardim! Voltámos para o centro da cidade, mas antes ainda tivemos direito a uma banhoca numa fonte, não sei em que rua já, porque o calor, para não variar, continuava! Fomos ao complexo de Hofburg e sentámo-nos noutro banquinho no jardim Burggatern! Fomos almoçar e voltámos à saga dos jardins, mas antes passámos pela Loos Haus, um prédio sem decoração construído em 1912 que irritou a sociedade conservadora da altura; o interior é simples e elegante. Voltando aos jardins, desta vez foi o Volksgarten que está cheio de roseiras do tamanho de árvores, lindo! Neste jardim fizemos como o típico vienense, deitámo-nos na relva e dormimos! É de referir que os jardins em viena são usados e vividos como nós usamos e vivemos as praias; vão de toalha, biquini, farnel e chapéu de sol, mas só têm relva, água que é bom para a banhoca, nada!!
Acordámos com um arrufo de cães ao nosso lado e fomos dar as últimas voltinhas pelas ruas da cidade, porque o tempo já estava a chegar ao fim. Fomos dar com uma festa na Judenplatz, mas para aceder a esta festa tivemos que passar por um cordão de seguranças e detectores de metais e onde nos perguntaram: os pertences que trazem são todos vossos?! no caminho para cá alguém vos entregou algo suspeito?! trazem alguma arma de defesa pessoal?! Achámos tudo um bocado estranho e exagerado, e só quando chegámos ao recinto é que percebemos que era uma festa de judeus e estávamos na praça onde em tempos foi o gueto judeu na Idade Média e onde se localiza o Memorial do Holocausto, em memória dos judeus vítimas das perseguições nazis, da artista britânica Rachel Whiteread. Os seguranças no recinto eram muitos também e deu para perceber, com tanto aparato, que hoje em dia ainda se deve viver muita descriminação em relação aos judeus por aqueles lados!
Com isto tudo atrasámo-nos e tivemos que ir a correr para a estação de comboios para o D. não perder o comboio para Zlin. Deixei-o na carruagem e fiquei com a lágrima no cantinho do olho... Apanhei o Bus que me levou ao aeroporto e entretanto começa uma tempestade daquelas; ia ficando em Viena, o temporal foi tão grande que os voos atrasaram todos e instalou-se o caos! Acabei por chegar de madrugada a Lisboa...

1 comentário:

Anónimo disse...

bem esta viagem foi uma grande maratona!!! mas deixaste-me com "água na boca". tenho de fazer o mesmo.
jokas mar